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Doce Enagano- One Shot.

Autora: Natália/


                                             Doce Engano-  One shot

"O problema, era tirar você da minha mente, foi por pouco tempo, mas foi o suficiente pra bagunçar as minhas emoções e os meus sentimentos. Será que realmente eu não signifiquei nada pra você? Será que eu realmente fui só uma diversão? Quero que saiba, pelas minhas escritas, que eu fui sincera a cada minuto com você, e como fui idiota e tola ao acreditar que você era capaz de fazer o mesmo. Dói dentro de mim toda vez que vejo a sua primeira e única carta de amor destinada a mim. Quer dizer, será que realmente existiu “amor” dentro disso que você chama de coração? Acho que não. Eu estava gostando de você, a ponto de me entregar totalmente, mas não queria isso assim tão rápido, mas como eu não pude dar o que queria, você me trocou pelas suas cafajestagens, pelas suas mentiras.
Agora, as suas lembranças me soam tão falso que me causam repulsas, ânsias de vômito intoleráveis. As suas mentiras me pareciam tão verdadeiras que eu nem tive tempo de me proteger, e fui levando, acreditando que você realmente estava se interessando por mim.
- Agora me escute: Esse tempo de dor, de mágoa, e de frustração causados pela sua indiferença e frieza comigo irá passar, e eu te perdôo mesmo sem você saber, mas não sou burra pra acreditar novamente em você. – Guardo a lembrança dos seus beijos, dos seus carinhos, e de cada suspiro que soltei, de cada tremor das extremidades do meu corpo, do meu coração batendo em ritmo acelerado, da minha respiração ofegante, do meu e do seu nervosismo, da sua cara engraçada ao me ouvir falar sobre coisas que nunca fiz, do seu jeito de me tocar, de me provocar, de me excitar... Não me esquecerei também que isso tudo foi FALSO, e que você me enganou descaradamente. Isso dói, mas por mais difícil que seja, irá passar, pois eu me amo, primeiro vem eu, depois você”.


Cheguei em casa meio desajeitada. Depois de ter tirado os meus tênis, joguei meu all-star debaixo da escada, gritei minha mãe, como um sinal de que eu já havia chegado em casa. Tomei um belo banho, comi alguma coisa, e peguei minhas apostilas da faculdade para estudar. – Não estava fácil pra mim seguir sem você.
Logo na primeira página não consegui me concentrar, seu nome ecoava na minha mente, meu corpo precisava dos seus dedos, das suas mãos passeando por ele. Me lembrei daquele dia, em que estávamos subindo as escadas, daquele bloco desativado...



- Você pretende ser advogado mesmo? – perguntei para Alex. – entramos numa sala.
- Não, eu quero mesmo é ser delegado. – ele fez um gesto engraçado. – Sabe como um delegado revista?
- Não. – eu disse tímida.
Ele passou a mão pela minha cintura. Pra mim aquilo era brincadeira, e eu achei que nada daquilo me provocaria algo.
- Fica de costas pra mim. – ele me ordenou.
Sem sombra de dúvidas você tirou “casquinha” de mim, eu estava carente, tinha acabado de sair de um relacionamento mal sucedido, e apostei todas as minhas fichas nisso tudo.
Você passeou as mãos pela minha coxa, e até onde suas mãos puderam alcançar. Você me virou de frente, e me beijou com toda força e vontade. Eu estremeci, queria continuar experimentando aquela sensação, mas minha respiração ofegante me atrapalhava, eu ainda estava tensa.


- Ta tudo bem com você? – ele ri. – Pelo amor de Deus, não passe mal aqui! Estamos distantes da enfermaria.
- Eu estou nervosa. – corei e ri ao mesmo tempo. – Eu estou meio sem jeito.
Depois daquilo, a gente se beijou mais um pouco, trocamos carícias, palavras FALSAS de afeto da sua parte, e você me levou até a mesa do professor lembra? Fiquei sentada, e você se encaixou no meio das minhas pernas, apertou meus seios, e eu enfraqueci, no fundo eu queria até mais do que você, mas não era o momento.
Beijou o meu pescoço, sabe que eu gosto disso, e continuou insistindo, apertava o meu corpo contra o seu, num compasso alucinante. Logo após me deitou, levantou minha blusa e encaixou perfeitamente a boca nos meus seios, foi descendo, beijando minha barriga, chegando ao zíper da minha calça...


 Para! – levantei. – É melhor pararmos por aqui. – respirei fundo.
- Tudo bem Nataly. – ele respondeu sério.
- Eu tenho aula, e o professor já está na sala. – disse me arrumando.
- Tudo bem, nos vemos. – ele riu meio constrangido, me deu um selinho e se despediu. – Também tenho aula.


"Percebi que você não tinha gostado muito, mas também sentia que algo estava errado, e por um momento eu pensei que seria melhor a gente nunca ter se conhecido.
Algum tempo depois, acabamos ficando de novo, só que você me esqueceu, depois daquela última segunda feira à tarde que nos encontramos, naquele bloco desativado.
Você me iludiu, me alimentou com esperanças mortas, e eu não estou aqui para ressuscitar nada, eu quero coisas vivas, quero alguém que me respeite e me ame de verdade. Talvez não era pra ser, mas a mágoa ainda é grande. Mas eu não quero que nenhuma lembrança me atormente dia e noite, farei como você, deixarei no esquecimento e fingirei que nada aconteceu, e fingirei também que não te conheço."



"Percebi que você não tinha gostado muito, mas também sentia que algo estava errado, e por um momento eu pensei que seria melhor a gente nunca ter se conhecido.
Algum tempo depois, acabamos ficando de novo, só que você me esqueceu, depois daquela última segunda feira à tarde que nos encontramos, naquele bloco desativado.
Você me iludiu, me alimentou com esperanças mortas, e eu não estou aqui para ressuscitar nada, eu quero coisas vivas, quero alguém que me respeite e me ame de verdade. Talvez não era pra ser, mas a mágoa ainda é grande. Mas eu não quero que nenhuma lembrança me atormente dia e noite, farei como você, deixarei no esquecimento e fingirei que nada aconteceu, e fingirei também que não te conheço."



Duas semanas depois...
Às vezes nos esbarrávamos na faculdade, você falava comigo de longe, bem de longe, nem me cumprimentava, nem beijo no rosto, era como se nada daquilo tivesse acontecido com a gente. – O que eu fui pra você realmente? Não mereço nem o seu beijo? Ou será que você não me merece? Estou confusa...
Na semana seguinte Alex, passei por você, na esperança de receber pelo menos um “oi” seu. Você fez questão de virar as costas pra mim e fingir que eu simplesmente não estava ali. – FOI A GOTA D’ÁGUA.
Eu me doou por completo nas minhas relações, mas até aí eu sentia algo bom, agora o que eu sinto é remorso por ter te conhecido. Como eu não fui capaz de ir pra cama com você, também não podemos nos comunicar?




Nunca esperei muita coisa de você, mas não sabia que você era tão burro e infantil.
Digamos que você foi um “chuvisco” que passou pela minha vida. Que tentou acabar com meu astral, mas não conseguiu. Até dou graças por ter visto isso antes de fazer qualquer coisa. Eu sou inteligente, ao contrário de você.
A minha vida continua seguindo, e você não irá parar o descobrimento das minha novas emoções, não posso te dar esse gosto. Gostei de você, mas repare, eu disse GOSTEI – é passado. O pior de tudo é saber que um dia eu perdi tempo com você.
Mas a esperança me basta.


"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nela repousa a esperança.".
Frank Lloyd Wright.